Em nossa proposta de Logo, buscamos compreender a representatividade da arquitetura brasileira, explorando como ela é reconhecida visualmente e quais materiais seriam mais presentes no dia a dia de um cidadão comum. Chegamos no porcelanato.

 

Esse material versátil e abrangente é também, icônico, pois teve sua participação na construção do nosso imaginário de arquitetura modernista nacional. Resolvemos abraçar essa referência já que até hoje seu acervo influencia gerações de novos arquitetos brasileiros.

 

Partimos então para o desenho de uma marca modular onde pudéssemos usar a versatilidade de uma peça para criar padrões.
Dessa forma poderíamos garantir uma unidade de linguagem que fosse aplicada as três Logos. Nos inspiramos em Burle Marx,
Athos Bulcão, Candido Portinari e Oscar Niemeyer. Nossa intenção foi fazer, também, uma homenagem a esses grandes
nomes de artistas brasileiros com a criação do Logo.

 

O desenho de padronagem buscou as curvas sinuosas sem perder a legibilidade necessária. Outra meta foi incluir um ícone que representasse o humano como o centro de tudo já que arquitetura é por ele e para ele. Por isso temos a forma do ‘A’ contendo uma pessoa abrigada, síntese da função arquitetônica. Além disso, foi necessário o desenvolvimento de um conjunto de tipografia personalizado completo para contemplar as siglas estaduais promovendo coesão e pertencimento.

 

Para a escolha da paleta de cores, optamos pelo verde como cor principal para trazer a memória da instituição com as cores da
Logo atual do CAU. Outra opção de cor foi o laranja, representando a materialidade do tijolo e da alvenaria. Por fim, trabalhamos
o azul escuro como um tema mais típico em porcelanatos. Como resultado temos um calçadão paisagista servindo de costura entre arquitetura e urbanismo.

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Outros Participantes: Fernanda Mercês